International Menopause Society Associação Brasileira de Climatério

Menopausa Precoce ou Insuficiência Ovariana Prematura (IOP)

A Insuficiência Ovariana Prematura (IOP) é a menopausa que ocorre antes dos 40 anos de idade. A mulher para de menstruar, e na investigação dessa amenorréia (parada da menstruação), outras causas (como gravidez, excesso de prolactina, alterações de tireóide, ovários policísticos, entre outros) são descartadas. Nesse caso, a dosagem do hormônio folículo estimulante está aumentada e o estradiol baixo.

Quais são as causas? A maioria delas não sabemos e são consideradas idiopáticas . A segunda causa mais comum é a cromossomopatia, ou alterações do DNA.

É uma condição definitiva? Não necessariamente. Em 5-10% dessas mulheres, ocorre a gravidez espontânea, e 25% delas podem voltar a menstruar. Para fazer uma melhor avaliação, é bom procurar um ginecologista especializado para fazer exames que podem avaliar as chances disso voltar a ocorrer.

É necessário fazer reposição hormonal nessas pacientes? Sim. É de fundamental importância iniciar a terapêutica hormonal o mais rápido possível nessas pacientes. Se não o fizermos, essas mulheres tem maior morbimortalidade após os 60 anos. Um estudo recente feito na Inglaterra comprovou o aumento do risco nessas mulheres de doenças cardio e cerebrovascular. Além disso, o risco de osteoporose, artrite, depressão, diabetes, hipertensão arterial e asma é maior nessas mulheres. Além da reposição hormonal plena nessa população, essas mulheres devem ser orientadas a manter um estilo de vida muito saudável, cuidando da sua dieta e praticando atividade física regular. Outro dado importante em relação a terapêutica hormonal é que ela sempre tem que ser individualizada, avaliando fatores de risco, histórico familiar e exame físico, ginecológico, entre outros (mamografia, ultrassom e exame de sangue).

É possível prevenir a IOP? Em poucos casos, sim. Fumar é um hábito que parece antecipar a menopausa. Cirurgias ginecológicas que envolvam a retirada dos ovários devem ser evitadas ao máximo. Em pacientes com câncer, submetidas a quimio ou radioterapia, o oncologista e o ginecologista podem usar medicações (análogas do GnRH) antes dos procedimentos.

Texto:
Dra. Juliana Jansen – Ginecologista
CRM 9772-SC/ TEGO 359-2000

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